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As hortas domésticas estão ganhando espaço com a quarentena que diversos Estados e municípios adotaram para combater a pandemia do novo coronavírus. A solução do isolamento social para combater a contaminação pela Covid-19 está impactando diversas pessoas, principalmente as de menor renda, que encontram dificuldades para conseguir colocar comida na mesa. Nesse cenário, as hortas domésticas ganham um protagonismo maior, pois acabam sendo uma solução para esse aperto e, mais importante ainda, promovem uma alimentação saudável.

Em Bertioga, Litoral Norte de São Paulo, dezenas de famílias estão conseguindo superar este momento difícil imposto pelo novo coronavírus graças às hortas domésticas. Estas são resultado das ações do Programa Clorofila, que há quase 30 anos vem contribuindo para a educação ambiental e alimentação saudável.

Parceria incentiva as hortas domésticas

“Acreditamos no poder transformador das crianças e jovens para conseguir alcançar esses objetivos”, explica Beatriz Almeida, diretora adjunta de marketing da Sobloco Construtora, empresa idealizadora do projeto. “Por meio de uma parceria com escolas públicas e privadas, temos levado aos alunos informações e orientações para criarem e manterem hortas domésticas em suas escolas. Essa iniciativa é levada para casa, funcionando como um dispersor de conhecimento e incentivador da alimentação saudável em casa”, completa.

Conforme Beatriz, mesmo quando acabar a pandemia do novo coronavírus, a ideia é que os alunos cultivem suas próprias hortas familiares.

Alimentação mais saudável

Ao todo, 24 escolas de Bertioga participam do programa. Segundo a professora municipal e coordenadora pedagógica do município, Solange Cabral, a adesão por parte dos alunos é enorme. “Nas escolas nós temos hortas, nas quais os alunos conhecem na prática o processo, aprendem a fazer compostagem, a qualidade nutritiva de cada alimento e, no final, eles também levam para casa mudas, para poder ter alimentos saudáveis”.

Além disso, o projeto demonstra uma aplicabilidade acessível e que as hortas domésticas podem ajudar diversas famílias em várias regiões do País promovendo uma alimentação saudável e a conscientização ambiental.

Ajuda das crianças

Um exemplo desse conhecimento indo para casa é do pequeno Enzo, de sete anos, filho da diarista Rose Lange Cosi. “Sempre gostei de cultivar, mas não estava colocando isso na prática. Quando o Enzo chegou, com vontade de plantar, trazendo informações de como melhorar o adubo e fazer compostagem, resolvemos colocar a mão na terra e criamos nossa própria horta doméstica”, brinca.

E os resultados estão sendo bons: “Nessa pandemia por conta do novo coronavírus, tem ajudado bastante. Já colhi melancia, melão e batata doce”.

Também é o caso de Cristina Dias, mãe do Guilherme, de sete anos. “Essa plantação tem ajudado bastante na composição da nossa alimentação diária. Já plantamos mandioca e mamão”, comenta. “E o Guilherme tem sido muito proativo, cuidando das plantas e da terra”.

Cartilha Online

Para ajudar ainda mais neste momento de pandemia, o Programa Clorofila está disponibilizando uma cartilha para ajudar as pessoas a manterem suas hortas domésticas.

Para as escolas parceiras do Clorofila, a distribuição será impressa. Mas, para aqueles que também querem criar sua própria horta doméstica ou comunitária, a cartilha pode ser acessada em www.rivieradesaolourenco.com

Neste vídeo você fica sabendo um pouco mais sobre o Projeto Clorofila:

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