Lixo eletrônico conta com novos Pontos de Entrega Voluntária
De acordo com o relatório divulgado pela Plataforma para Aceleração da Economia Circular (Pace) e pela Coalizão das Nações Unidas sobre Resíduos Eletrônicos, é estimado que até 2050, o mundo produzirá em torno de 120 milhões de toneladas de lixo eletrônico.
Atualmente, o Brasil lidera a lista na América Latina, gerando, aproximadamente, 2,1 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano e apenas 3% desses resíduos são descartados de maneira correta. Se depender da Green Eletron , maior gestora de logística reversa de eletroeletrônicos e pilhas sem fins lucrativos, cada vez mais brasileiros poderão descartar seus equipamentos adequadamente, possibilitando sua reciclagem e evitando prejuízos ao meio ambiente.
PEV´s para lixo eletrônico
Desde o início de suas atividades, em 2017, a Green Eletron instalou mais de 620 Pontos de Entrega Voluntária para eletroeletrônicos e outros seis mil coletores exclusivos de pilhas no Brasil. O Green Recicla Pilha, fundado em 2010, expandiu fortemente e triplicou a quantidade de coletores no País todo: passou de duas mil, em 2019, para seis mil, em 2020, atendendo a uma população cada vez maior.
Em dezembro de 2020, a gestora expandiu sua operação de eletroeletrônicos para novos 11 estados com o intuito de atender melhor a população brasileira na coleta do lixo eletrônico. Ao todo, os coletores estão presentes no Distrito Federal e 12 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ao todo, 189 cidades já contam com Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) para o lixo eletrônico, atendendo 15 milhões de pessoas.
Materiais nobres
Os eletroeletrônicos, também conhecidos como lixo eletrônico após seu uso, possuem uma característica específica que exige um processo de descarte e reciclagem diferente dos demais materiais. Eles são feitos de dezenas de matérias-primas, como vidro, plástico, aço, ferro, cobre e até mesmo pequenas quantidades de ouro e prata. Para se ter uma ideia, mais de 60 elementos podem ser usados na produção de apenas um aparelho eletrônico. É possível fazer o reaproveitamento de todas, desde que os itens sejam descartados pelo consumidor em coletores apropriados.
“O lixo eletrônico descartado incorretamente pode causar impactos negativos para o meio ambiente e consequentemente para a saúde humana. Trabalhamos por um mundo com menos geração de resíduos e menos extração de matéria-prima da natureza. Para isso disponibilizamos PEVs para o descarte do lixo eletrônico em lojas do varejo, shopping centers, instituições empresariais, entidades de ensino, e contamos principalmente com a participação dos consumidores para descartar seus produtos para darmos um destino ambientalmente adequado aos mesmos”, diz Ademir Brescansin, gerente executivo da Green Eletron.
Em 2021, o objetivo da gestora Green Eletron é ampliar ainda mais a sua presença, com PEVs em todos os estados do Brasil. “Dessa forma, além de levar uma alternativa para as pessoas que querem fazer o descarte correto, vamos aumentar a coleta e evitar que uma quantidade maior de lixo eletrônico acabe em aterros sanitários ou lixões, enviando-os para a reciclagem. Essa é a melhor maneira de reutilizar os componentes e evitar a extração de matérias-primas virgens da natureza”, finaliza Brescansin.
A Green Eletron produziu uma websérie, com 10 episódios, para falar dos mitos e verdades sobre o lixo eletrônico. Assista o primeiro episódio no link:
https://www.youtube.com/watch?v=EkxjKMBRW9k
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